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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sete Regras Básicas para conseguir meu voto


1º - Não faça palhaçada no Horário Eleitoral (com o devido respeito aos formidáveis palhaços que conheço), me tratando como se eu fosse alguma tonta que vai votar em alguém com base no grau de ridicularidade, fazendo pouco caso da minha inteligência e da minha nação! Escuta bem: Minha geração gosta de descontração, liberdade e quebra de paradigmas. Mas isso NÃO significa que somos alienados que não sabem o valor do que deve ser tratado com seriedade. Me poupem! Vocês me envergonham!


2º - Se sua candidatura é baseada no fato de você ser "evangélico" ou "cristão", por favor me evite. Nada contra a sua fé, mas eu tenho uma crise só de me imaginar votando em alguém que se diz cristão e mais tarde vai envergonhar o nome de Cristo. E pelo amor a Deus mesmo, não se ofereça para fazer campanha na minha igreja, porque não vai rolar. Consciência de responsabilidade como cidadãos sim, discussões sobre política sim, mas tentar ganhar voto para alguém, absolutamente não!


3º- Não perca seu tempo me mostrando como você é pop. Não vou votar em alguém só porque é famoso, esteja em descendência de sua carreira artística ou não. E por falar em fama, não tente me convencer com base em quem apóia você. Seja o seu amigo político, artísta ou religioso, entenda: não me interessa quem você conhece; me interessa quem você é. Se você não consegue sozinho mostrar do que é capaz, como vai lidar com todas as pressões quando precisar defender sozinho alguma questão governamental?


4º - Você não tem formação superior, mas quer meu voto? No, thanks. Acredito MESMO na Educação como base fundamental para o desenvolvimento da sociedade e tenho para mim que se alguém não considera importante investir na sua própria educação antes de concorrer a um cargo público, é porque não valoriza muito a Educação; nem sua e nem do povo.



5º - Sim, é muito válido saber se suas opiniões e propostas são compatíveis com o que acredito ser o melhor para a nossa sociedade, mas quero saber qual a ideologia e as ações do seu partido e os demais coligados ao seu. Você sabe, já estamos bem calejados com essa história de "se eu for eleito, vou...". Conheço essa história e sei que no nosso sistema de governo ninguém decide nada sozinho. Sei que as melhores intenções são quase nada quando se deparam com os interesses do grupo para o qual você trabalha.




6º - Me mostre quais foram as suas ações públicas que contribuiram para melhores condições de vida da nossa sociedade. Sim, claro. Ou vai me dizer que quando chegar lá você vai começar a fazer algo que não fez até agora? E note bem: com "melhores condições de vida" não quero dizer doações que amenizam temporariamente as dificuldades. Me refiro a soluções REAIS que trabalham na raiz dos problemas.



7º - Se em todas as questões acima você se mostrar um bom candidato, meu voto é seu. Contudo, para garantir, não deixe que eu veja aqueles milhares de papéis com sua carinha espalhados pela rua no dia das Eleições. Ora, por favor!!! Isso contradiz qualquer proposta de melhoria social!! Como alguém pode dizer que se preocupa com o povo se não se preocupa em preservar o meio onde o povo vive?


Sinceridade, sempre me esforcei muito pouco para escolher meus candidatos. Sou profundamente revoltada com a política - tá, eu sei que a Política é uma ciência bela e tals, mas quando falo em política estou me referindo ao que se transformou a política e não à ideologia inicial.

Continuo desacreditando que haja alguma esperança real para a sociedade por meio da política, mas neste ano pensei que queira eu ou não, é a política que estabelece o governo que determina os destinos do povo do país onde eu vivo. E por amor ao meu país e ao meu povo, é minha responsabilidade escolher bem as pessoas que estarão lá, mesmo não crendo que qualquer um deles será perfeito.

O único que é Perfeito não pode ser escolhido por um voto, porque Ele mesmo já nos escolheu para sermos seus. Não por sermos bons candidatos, mas pela mais pura Graça e Misericórdia. Aquele que nos garante vida plena e uma esperança real; não por quatro ou oito anos, mas por toda a Eternidade!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Morte do Plano de Cinco Anos

Escrito por Craig Groeschel. Achei o máximo!!! É assim que eu penso também e gosto demais do incrível paradoxo que é a LIBERDADE maravilhosa de viver na DEPENDÊNCIA de Deus!!!
"Quando eu comecei no ministério, há duas décadas, todo mundo que eu conhecia fazia planos de cinco anos. Embora o planejamento seja sábio e bíblico, estou mudando a forma como eu planejo.

Em vez de planejamento específico para construções, terrenos, funções e expansão, estou planejando estar preparado para as oportunidades que eu não posso definir hoje. Estou criando uma margem de planejamento e de resposta rápida às idéias que ainda não tenho.

Velocidade, agilidade, flexibilidade e margem financeira é muito melhor do que um roteiro detalhado.
Estamos em posição de prontidão. Em vez de pedir a Deus que abençoe os nossos planos cuidadosamente preparados, estamos tentando estar preparados para se mover quando Ele fala e guia.

Quando as pessoas me perguntam o que vou fazer em cinco anos, eu dou risada. Eu não faço a menor idéia! Mas estou certo de que será mais divertido e mais impactante do que qualquer coisa que eu poderia planejar hoje."

Post original em: http://swerve.lifechurch.tv/2010/08/16/the-death-of-the-five-year-plan

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Valioso Tempo dos Maduros


Não sei se tenho mais passado do que futuro, mas sei que o amanhã é extremamente incerto e a vida passa ligeira demais. Me identifico com a urgência pelo "viver a essência", apresentada no texto de Mário de Andrade:

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas...
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade,
Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade!
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Viver é Optar

Pensamento de autoria desconhecida que eu li há alguns anos, e que me lembrei ontem, enquanto pensava nas decisões que preciso tomar:

É disto que é feita a vida: de opções.
Das mais insignificantes às mais relevantes.
Para cada opção corresponde uma renúncia.
Diante disto, surge a vontade de "ficar em cima do muro".
Esta é uma opção ilusória.
Um belo dia, o muro desaba, ou você perde o equilíbrio e cai, ou alguém - ou algo - te empurra dele de volta para o chão.
E você pode cair justamente do pior lado, por um mero acaso, não por uma opção consciente sua.
Saber viver é isto aí: tentar fazer sempre a melhor opção e conviver com a renúncia que ela trará.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Você vai continuar até o fim?


Existem momentos na vida da gente em que é quase insuportável continuar em frente.
E a turma aconselha: "Se não tá bom, troca!!" Simples.
Eu me lembro de situações em que a sensação era mesmo essa. Deixa isso pra lá e bora procurar outra coisa.
E uma delas foi no primeiro acampamento de jovens que eu fui, num momento de loucura quando resolvi subir na parede de escalada.
Você já foi numa dessas? Sabe como é, né? Olhando de baixo parece tão fácil!!!
Acontece que conforme você vai subindo e as pedras vão ficando mais distantes, menores... Ao mesmo tempo que seus braços enfraquecem de sustentar o peso do seu corpo.
E eu me lembro bem como foi horrível quando eu cheguei lá no meio... A nítida certeza de que eu não ia aguentar.
Nessas horas o pessoal diz que você não pode olhar para baixo, mas sinceramente, o desesperador naquele momento era olhar para cima e ver quanto ainda faltava para chegar lá!! Terrível!!! E eu comecei a gritar: "Quero desceeer!!!!"
E eu esperava que os moços que seguravam a corda fossem realmente atender meu grito de socorro e me trazer de volta. Mas o que eles fizeram? Eles gritaram de volta: "Não!!! Você consegue!!!"
Hãn?! Como assim, "você consegue"?? Não eram eles que estavam morrendo lá em cima, com as mãos escorregando nas pedrinhas e as pernas bambas já, né?
E não importou o quanto eu disse que queria descer, eles simplesmente não me desceram!!
Ao contrário disso, eles começaram a puxar a corda pra me ajudar.
Como eu vi que meu Plano A - desistir - não ia dar certo, parti, por livre e espontânea pressão, para o Plano B - continuar a subir.
E ninguém nesse mundo conseguiria saber como foi difícil!!
E ninguém nesse mundo conseguiria imaginar como foi a sensação de chegar e tocar a linha lá no alto!!!
Perfeito!!!
Provavelmente nunca vou saber quem são aqueles monitores, mas sei que eles fizeram uma diferença muito grande na minha vida!!
Dizem que Shakspeare disse: "Se o homem fosse constante, ele seria perfeito!"
E quanto mais o tempo passa, mais eu percebo que amadurecer tem tudo a ver com aprender a ser constante. Em tudo!! Nos relacionamentos, nos estudos, no trabalho...
E numa geração que grita por coisas novas e novas sensações, quero permanecer firme naquilo que espero.
Quero viver com base em convicções e não em sentimentos.
Quero desenvolver coragem e força para seguir em frente mesmo quando achar que não vai dar mais!
Quero chegar lá e perceber que valeu à pena persistir.
E você?
Muito a ver:

"Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo." Fp. 3.12

sábado, 7 de agosto de 2010

Não gosto do Dia dos Pais!!!

Deve parecer meio chocante uma declaração destas vindo de alguém como eu... Mas lendo o que a minha amiga Ju comentou no Twitter, resolvi colocar o que penso sobre isso também.

Sabe, eu não duvido da boa e linda intenção de quem criou e de quem promoveu esta data, mas sinceramente, nos dias em que vivemos, estas são datas muitíssimo difíceis para quem trabalha com crianças e adolescentes, seja na escola, na igreja ou organizações do tipo.

Acontece que para mim é fácil, porque tenho um pai que me ama, me ajuda e me ensinou os princípios e valores que levarei por toda a vida. Aliás, ensinos que influeciaram minha vida por toda a eternidade.

Mas e todos os meus pequenos que não nem sabem quem são seus pais? E os que convivem com pais que nem conhecem porque mesmo estando perto não se importam com quem os filhos são e serão?

As famílias são tão complicadas que é difícil comemorar uma data dessas vendo o olhar triste ou as lágrimas de quem não tem muito o que comemorar. A gente até tenta conversar, ajudar a ver o outro lado das coisas, mostrar que Deus é o Pai sempre presente e que nunca nos abandona... Mas no fundo me sinto triste com eles...

Além do que, essas datas se tornaram tão comerciais!! Quando eu era criança eram cartões e presentinhos em que passávamos horas trabalhando, colando, pintando... Escrevendo palavras sinceras de gratidão e amor... Lembro de um dia das mães em que a gente não tinha absolutamente nada de dinheiro... Meu pai tinha uma plantação de melões e ele ajudou a gente a acordar mais cedo, escolher cada um o seu melão e desenhar carinhas neles para entregar para a minha mãe. Foi tão legal!!!

Hoje são presentes comprados às pressas na sexta ou sábado à noite e entregues com um "Feliz Dia dos Pais" meio assim, sei lá. Mas a resposta é sempre a mesma: "Vocês são meu maior presente!"

Então talvez deveríamos parar de incentivar a comemoração destas datas, para criar uma cultura de valorizar, amar, agradecer e agradar, não só uma vez por ano, mas constantemente... E não só pai e mãe, mas avó, tia, padastro ou quem quer que dedique sua vida para amar, cuidar e nos ensinar, todos os dias, a viver a vida e ser alguém melhor.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Bela ou Fera?


Você e eu somos Bela e somos Fera.

Belos quando deixamos de lado o egoísmo para fazer o outro feliz.

Feras quando nos esquecemos o que é o Amor de verdade.

Nos apegamos ao nosso eu, nossas vontades, nosso orgulho, nossos rancores...

Preocupados, a maior parte do tempo, apenas com nossa própria felicidade.

Pobres Feras à procura de Belas perfeitas para nos fazer feliz.

Como se o mais valioso não fosse a busca pela nossa própria beleza.

Beleza que nasce do esforço consciente em fazer o outro feliz.

A tolice do século!


Eu realmente me surpreendo ao ouvir de pessoas adultas uma das frases mais tolas que eu conheço: "Siga o seu coração!"

E lá se vão nossas crianças e adolescentes fazendo escolhas tolas porque pensam que "o importante é viver o presente e ser feliz".

E lá se vai mais uma geração em busca de coisas superficiais e prazeres momentâneos, construindo uma vida sem perspectiva das consequências, chorando lá na frente a dor de quem deixou para pensar quando já era tarde demais.


Quanto mais eu vivo, mais percebo o quanto a Bíblia está certa: "o coração é enganoso, mais do que todas as coisas!" Jr. 17.9

Quando vamos parar tudo e começar a transmitir mensagens que ensinem que a virtude de uma pessoa não está em fazer o que o seu coração manda, mas em fazer o que precisa ser feito, mesmo quando o coração quer outras coisas?

Não falo de uma vida mecânica e cheia de regras que tornam todos infelizes e sem graça.

Falo de uma vida cheia de vida real e autêntica!

Uma vida em que as atitudes são regidas por valores e convicções, e não por emoções e vontades.

Uma vida em que as pessoas fazem o que precisa ser feito e vencem o maior inimigo do mundo: seu próprio eu.

Uma vida em que os problemas emocionais não sejam tratados como transtornos e resolvidos com tratamentos paleativos, mas sim com entendimento para resolver a raíz do problema.

Uma vida em que as pessoas sabem viver.

Hoje senti saudades...

(Escrito em 26 de março no blog antigo, num dia de pura nostalgia e nenhuma vontade de ser objetiva... Se você não estiver num dia desses hoje é melhor pular para as outras postagens.. =)
***
Acho que é saudadite aguda isso. Saudade de tanta coisa num dia só...
Me fez pensar em como eu deveria aproveitar mais os momentos que estou vivendo hoje... Para que um dia eu sinta saudade com gosto...
Eu me lembro de uns anos atrás, quando eu era a garota super-tímida. Introvertida por natureza, mas não por opção. Não gostava de ser tão na minha... Era quieta por medo dos riscos de não gostarem de mim se eu falasse mais do que devia.
Mas eu via as pessoas se divertindo, brincando, e pensava se algum dia eu conseguiria ser assim.
Aí veio o I Acampajubre. Foi o primeiro acampamento para jovens que eu participei da minha vida.
E no topo dos meus vinte anos decidi que naquele acampamento eu ia ser diferente.
E eu fui!!!
Deixei de lado aquela de ir se deixando conhecer aos poucos e fui conversando com o pessoal desde a chegada.
E como eu me diverti!!! Voltei de lá acabada!! Corri, pulei, joguei bola (mesmo sendo ruim à beça), deitei na grama, escalei parede de alpinismo e fiz muitos amigos.
Aí eu descobri que eu conseguia ser assim :)
E hoje, enquanto inventava umas coreografias com as meninas do coral do Conservatório, percebi que estou me sentindo como daquela vez... Com vontade de aproveitar mais a vida, rir mais... E pensei no quanto tenho sentido saudade das coisas que eu já vivi (e não estou com vontade de ser objetiva hoje, então vou escrevendo...)
Saudades do Missão Possível 2 e o Josh ensinando a gente a dançar com o pé, e aquelas musiquinhas de roda "I said hey-hey.. I said ho-ho!!!".. fora tudo o que a gente viveu no Lebiste, na rua Turim e naqueles dias...
Saudades do MP3 e ver Belo Horizonte lá de cima... E as bagunças no ônibus... E as altas conversas na volta para casa, descobrindo Cynthia, uma nova amiga...
Saudades do primeiro show do Hillsong que eu fui... A gente lá, com capas de chuva, sentados no chão comendo pão de frios enquanto aquela multidão chegava, e depois a gente pulando e cantando juntos... "Tell world that Jesus lives, tell world that, tell world that!!"
Saudades do nosso PG aqui na igreja, o Refletir! Amigos mais que tudo!! Que saudade da Laís, da Clau, do André, do Alexandre e da Jaque.. e das nossas conversas profundas..
Saudades de quando a gente saia às segundas à noite pra fazer algo juntos... E saudades de jogar boa na praia (melhor definido como correr atrás de quem estava jogando bola. rs)
E por falar em jogar bola, por incrível que pareça sinto saudades das loucuras dos meninos na SEFIN...rs
Saudades do Maranata... As noites de social em que eu chorava de rir com as esquetes... Saudades daquele espaço imenso que a gente tinha pra correr.. Saudade dos professores, das crianças, das conferências...
Saudades de quando os jovens da igreja, religiosamente todo domingo iam para a rua jogar vôlei no fim do culto, ou juntar numa rodinha com o violão e cantar atééé dizer chega..
Saudades do retiro de liderança e as nossas conversas intermináveis até altas horas... sobre a vida, sobre sentimentos, sobre calvinismo..rs
E por falar em conversas, saudades de Floripa, eu e a Pri sentadas em frente a uma praia nada nadável mas tudo de olhável... E conversas profundas...
E por falar em conversas profundas, saudades do MP4 e da Lilian, minha amiga linda que me ouviu tanto e me falou coisas tão necessárias de se ouvir... E saudades das conversas com a Vaninha, com o Danilo, com a Gabi, com a Bárbara, com a Dani...
E saudades de quando eu tinha paciência para usar o MSN e dava gargalhadas e chorava conversando com o Cas, com o DanDan, com o Pr. Tim, com a Viviam, minha amiga linda e gêmea...
Saudades das conversas com a Ju, a amiga que descobri absolutamente por acaso e se tornou tão querida...
E das conversas e planos com o meu irmão... e de como a gente não desgrudava.. sempre juntos em tudo...
Saudades da faculdade (não muita =), nosso grupo e as loucuras dos trabalhos, PI's, TCC... Altas viagens para chegar no estágio e passar algumas horas com aquelas crianças lindas no ALMA em Vicente de Carvalho...
E por falar em crianças, saudades das EBF's (quem não tem?) e da correria de um monte de gente aqui em casa recortando, pintando, preparando tudo... Saudades da Amanda e da Vanessa, da tia Lu e do ir Arnaldo, sempre aqui em casa, ou a gente sempre na casa deles...
E por falar em crianças II, que saudades dos Jogos Abertos e tudo o que esse evento significou pra gente aqui!!! E de como descobri na Bete uma nova amiga... E do nosso grupo sentado em frente ao Falcão, depois de um dia intenso de trabalho, cantando "Grande é o Senhor!!"
E por falar em cantar, saudades de Foz do Iguaço e o Speak for Jesus... E de cantar "Let your love surround me" num quarteto improvisado, ouvir a Lenir cantando "Who am I" e cantar com ela "O que Ele está fazendo" enquanto lavava roupas pela primeira vez na minha vida :) e de cantar enquanto passava pertinho das quedas d'água pensando no tamanho do Deus que criou tudo aquilo!!
Saudades da galerinha de Blumenau... as comédias românticas com pizza até altas horas, o jogo de vôlei mais gelado que já vi na minha vida, o carinho tão rápido!
Saudades do Saulo, o Silas, o Samir... da família toda tão tão tão queridos...
Saudades de trabalhar com o pessoal do AMDE... sempre unidos, sempre dispostos, cada um fazendo o que sabe fazer melhor...
Saudades de todas as emoções e situações lindas que o namoro me trouxe... E de ser namorada de alguém (quem não sabe o quanto isso deixa saudades?) e de como aprendi sobre mim e sobre os outros, e como descobri coisas tão legais na vida como ter coragem de brigar pelo que não é certo, valorizar os amigos, comer comida japonesa, fazer rapel uma pedra de 100 metros, descer as corredeiras do Rio do Peixe num bote de borracha...
E por falar em água, saudades dos dias em que nossa família ia na praia mais vezes...
Enfim.. muitas coisas para sentir saudades, e isso significa que já vivi um bocado de coisas boas nessa vida...
E isso quer dizer que as coisas e as pessoas passam pela vida da gente... Poucos ficam até o fim...
Então é preciso viver bem vivido o que a gente vive hoje (e quero dizer intensamente, não inconsequentemente) porque um dia a gente vai sentir falta, sentir saudades.
Saudades do meu serviço, do MECRI, dos adoles... da galerinha linda da minha igreja, do curso...
Pessoas que estão no meu hoje mas que sinto saudades também...
Espero ter ideias brilhantes para tornar nossos momentos juntos divertidos, profundos, gostosos, memoráveis!!!
Ser e ter amigos de verdade... para não chegar lá na frente e me lamentar por não ter vivido a vida que Deus me deu...
"Existem coisas melhores adiante do que qualquer outra que deixamos para trás" C. S. Lewis

Minha Rosa - Pequeno Príncipe

Sábias palavras do principezinho ao descobrir que em meio a tantas rosas havia uma que era única simplesmente porque foi a ela que ele cuidou, dedicou seu tempo... Amor de verdade. Quanto tenho cuidado? E quanto de mim tenho doado aos que quero amar?

Sou fã de Saint Exupery!!

Quando as coisas não saem como o desejado...

Tenho pensado muito sobre a complexidade de ser mulher.

Como mulher você lida com sentimentos e sensações muito intensas que podem prejudicar demais seus os relacionamentos e especialmente a você mesma.
Uma mulher deseja muitas coisas que muitas vezes não consegue entender ou expressar: intimidade emocional, planos, sonhos, chocolate... :)
A questão é que nem sempre as coisas acontecem como planejamos ou queremos.

E então, qual a minha reação?
Posso escolher uma fase depressiva, me tornando imediatamente chorosa e "emburrada", com pena de mim mesma pela situação em que estou.
Posso escolher endurecer meu coração e decidir que não vou mais sofrer com nada disso, me tornando insensível, amargurada e crítica.
Ou posso escolher lidar com meus sentimentos e desejos de forma saudável e encontrar alegria mesmo quando as coisas não saem como eu queria.

Essa terceira é a melhor opção, mas com certeza a mais difícil - pelo menos para mim.
Muitas vezes já fiz mal a mim mesma e aos meus relacionamentos por isso, e muitas vezes, ao olhar depois, percebi que algumas coisas que deixei tirar minha alegria foram mesmo questões pequenas demais.
Os hormônios podem ser uma grande explicação, mas descobri que posso escolher lidar com meus sentimentos, por mais fortes que sejam, para me tornar alguém que edifica, que alegra, que promove a paz.
E no "como?" encontrei uma frase muito legal que li hoje de Martha Peace: "Nada que você possa desejar pode ser melhor do que a intimidade com o Senhor".

Se conseguir entender que no meu relacionamento com o Senhor posso encontrar tudo o que preciso, e que posso lidar biblicamente com a ira, a ansiedade, o medo, a tristeza, o ciúme, a inveja e tudo o mais, com certeza se tornará bem mais fácil lidar com o descontentamento e viver a vida de forma mais feliz - para mim e para os que convivem comigo...

Existem muitos livros que tratam essas questões de forma bem prática e um deles é o Esposa Excelente, de onde tirei a frase citada acima. É um livro lindo e muito legal mesmo para quem ainda não é esposa mas quer ser uma mulher que agrada a Deus com sua forma de viver.

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida" Pv. 4.23




A ilusão do controle

"When the illusion of control disappears we become men and women of prayer" - Quando a ilusão do controle desaparece nós nos tornamos homens e mulheres de oração. Palavras de Matt Chandler, um pastor lutando contra um tumor no cérebro.

Palavras muito verdadeiras por sinal.
Quando você passa por uma situação que abala suas estruturas e te faz perceber que você não tem o controle de nada nessa vida, então começa a perceber o que é, realmente a soberania de Deus. Começa a entender na prática o que já sabia na teoria.
E a única coisa que nos resta então, é entrar na presença Dele em oração.
Dependência.
Entregar tudo nas mãos Daquele que é Senhor sobre todas as coisas.

Nada somos e nada temos além do que Ele tem preparado para nós.

O Dilema das Resoluções de Ano Novo…




É fato. A terra completa uma volta em torno do sol e contamos mais um ano.

Como um novo livro, recebido com páginas em branco, aguardando o reescrever de uma nova história... E repensamos nossos planos para – desta vez – fazer dar certo.

Adotar um estilo de vida saudável, preparar as coisas com antecedência, lembrar dos aniversários dos amigos, se dedicar em determinado estudo, levar a sério o momento devocional e por aí vai...

O grande problema é que, exceto alguns raros seres humanos que podem chegar ao fim do ano com uma lista de OK’s diante das metas propostas, a maior parte dos mortais se frustra ao relembrar os compromissos assumidos consigo mesmo e perceber que duraram tanto quanto a vida de uma borboleta.

Tenho pensado muito sobre isso... O que leva algumas pessoas a ir até o fim em seus alvos? Como é que alguns conseguem se manter motivados em seus propósitos ao ponto de alcançar seus objetivos para o ano e para a vida?

Estou lendo algumas coisas sobre isso. Rick Warren fala, num artigo sobre “Como se manter motivado” algumas coisas como colocar os planos no papel, fracionar em etapas e outras coisas que já conhecemos, mas entre uma delas uma me chamou a atenção: Comece a tarefa, goste ou não dela.

Creio que uma das maiores pestes da atualidade se resume no slogan “Siga o seu coração”. Cada vez mais as pessoas decidem fazer tão somente o que sentem vontade. O que o coração manda.

Para quem acha que Deus sabe o que diz, a teoria que Ele defende é exatamente oposta: o coração é enganoso mais do que todas as coisas! (Jeremias 17:9) O grande problema em fazer o que o coração manda é que pode ser prazeroso por algum tempo, mas geralmente, em longo prazo, as consequências não são tão boas.

É aí que entra a disciplina. Fazer o que precisa ser feito, independente de estar com vontade ou não. Acho um bom resumo o que o próprio Warren diz: Pessoas bem-sucedidas desenvolvem o hábito de fazer coisas que as pessoas mal-sucedidas não gostam de fazer.”

Diria que esse é o princípio que fundamenta o amor. Mas aí já é outro assunto J

Enfim... Que Deus nos ajude a ter persistência em causar as mudanças que descobrimos ser necessárias para crescer.