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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A doçura do verdadeiro amor...

Livros são mesmo uma maravilha sem fim!
Nesta semana, descobrindo os livros que meus pais trouxeram da última conferência em que participaram, encontrei mais um achado lindo!!
Chama-se Palavras de Amor, de Michael Haykin com Victoria Haykin.


Embora a princípio pareça algo muito água com açúcar, na verdade contém preciosas palavras!
Grandes homens que marcaram a história do Cristianismo aparecem neste livretinho expressando um verdadeiro, profundo e sólido amor por suas esposas e algumas delas por eles também.


Entre elas encontrei as cartas de Samuel Pearce e achei tão lindo ver tanto carinho e amor sendo expressados  mesmo depois de anos de casamento, renovando minha certeza de que o amor que nasce no Senhor pode sim ser lindo e terno, não importa quanto tempo passe.


Trechinhos de duas dessas cartas aqui:


De Samuel Pearce para Sarah Pearce


Londres, 7 de setembro de 1795


... A cada dia que passa, não somente aumenta minha ternura por ti, como também meu apreço. Como o meu chamado me leva a conviver com muitas pessoas, em todas as classes sociais, diariamente tenho oportunidades para observar o temperamento humano e, depois de tudo quanto tenho visto e pensado, tanto o meu julgamento quanto minhas afeições ainda comprovam que, para mim, tu és a melhor dentre as mulheres. Já estamos unidos há muito tempo pelos laços conjugais para permitirmos que haja desconfiança de adulação em nossa correspondência ou em nossa conversa... Estou contando os dias em que espero poder me alegrar novamente em tua amada companhia.


Dublin, 24 de junho de 1796


... De minha parte, comparo esta carta a um tipo de galanteio, o qual me é mais agradável do que um galanteio costuma ser, devido à certeza de sucesso e por saber que minha amada noiva é muito melhor do que eu esperava. Hoje, o meu desejo de conquistar o teu coração não é menor do que quando pedi a tua mão. E a certeza de possuir-te não tem diminuído o prazer da expectativa de chamar-te minha, quando nos encontrarmos novamente... Oh, nossa preciosa lareira! Poderemos sentar bem juntinhos e estar a sós novamente. Espero que não demore muito até que eu possa desfrutar essa felicidade de novo. 
                                                   ***
Lindo, não?